Quem tem perfil de empreendedor tem inúmeras fórmulas, técnicas e procedimentos para começar um negócio e se destacar no mercado. Contudo, você sabe o que é MVP? Essas três letras levaram gigantes como Facebook, Dropbox e Google a se consolidarem em seus segmentos.
Essa metodologia tem feito sucesso porque permite obter melhores resultados em qualquer modelo de negócio. Por ela, pode-se apresentar um protótipo aceitável, que servirá de parâmetro para o produto final. Dessa forma, descubra neste artigo o que isso significa e como é possível desenvolver um.
O que é o MVP?
O Minimum Viable Product (MVP) — Produto Mínimo Viável, em português — é uma versão pequena de uma startup. Com ela, o empreendedor ofertará pequenas funcionalidades para testar seu produto no mercado.
Assim, é usada na fase inicial dos negócios para validar uma ideia antes de concluir a mercadoria, pois verificará se ela soluciona o problema dos clientes. Mesmo que seja feito com poucos recursos, precisa atingir seu objetivo, que é resolver algo e entregar valor ao consumidor. Dessa forma, aprenderá rapidamente qual é o melhor produto para o mercado, independentemente se é manual ou tecnológico.
Entretanto, não existe um MVP único e, sim, diversos deles, assim como diferentes estágios de startups e produto mínimo viável distintos. Seus protótipos são criados para darem certo, de forma que cheguem ao produto final. Geralmente, as pessoas acreditam que é a solução de uma mercadoria ou serviço pronto, porém, é a proposta de valor sendo entregue de maneira resumida. Desse modo, com base no feedback, o empresário aprimora o produto em questão.
Qual é a importância do MVP para as startups?
O MVP é fundamental para as startups investigarem o comportamento de seus consumidores. Ainda, ajuda a detectar falhas dos produtos ou serviços antes do lançamento e, também, a visualizar o que precisa ser adequado. Com isso, facilita a precificação, o lançamento de algo inovador e as alterações das demandas antes dos concorrentes. Afinal, ele norteará todo o desenvolvimento, mediante o feedback dos consumidores, para que seja concluído.
Como um MVP funciona?
Tanto um produto como um serviço têm um prazo para serem feitos e projetados. Logo, sua entrada no mercado é uma decisão relevante para os gestores. Visto que abrange investimentos como tempo e dinheiro. Dessa maneira, não pode correr riscos, pois pode prejudicar a marca perante o público.
Nessa época de aceleração e competitividade, ele deve solucionar a dor do consumidor para obter sucesso. Portanto, o MVP é essencial para qualquer negócio, já que determina um conjunto de processos de criação. Além de promover simulações para analisar os impactos nos segmentos, concorrências, públicos e plataformas. Aliás, suas previsões auxiliam o tempo de mercado e de desenvolvimento de estratégias específicas.
Como fazer um MVP?
Não existe um modelo pronto de MVP, será você quem construirá o seu para validar a ideia. No entanto, há alguns fatores que devem ser considerados, como tipo do negócio, perfil dos clientes, habilidade técnica da equipe etc. Embora haja alguns passos comuns que você conhecerá a seguir.
Entenda o cliente e defina sua dor
Para fazer um produto mínimo viável, é necessário identificar as dores dos consumidores e quais delas a startup conseguirá resolver. Após esse mapeamento, faça entrevistas com eles para validar seus problemas.
Defina a proposta de valor do MVP
O seu MVP precisa saber os motivos pelos quais seu público necessita do produto ou serviço, quais soluções ele vai oferecer, como vão usá-lo, porque escolherão o seu e não o dos concorrentes e o que agrega de valor a eles. Com os dados em mãos, você terá o valor central do produto finalizado para que os testes sejam eficientes.
Determine as características da sua solução
Levante as soluções que sua empresa desenvolve e para qual persona elas serão direcionadas. Com isso, as funcionalidades serão conhecidas por todos os participantes, bem como o que deverá ser entregue ao consumidor.
Teste a resposta do mercado
Após criar o MVP com a proposta de valor, chegou o momento de descobrir o interesse do mercado pela sua mercadoria, para que o investimento se justifique. Dessa maneira, para validar a ideia, use o teste alpha, que é lançar o produto ou serviço para um pequeno público escolhido por você. Pois, ele pode apresentar problemas inesperados se houver uma demanda maior.
Em uma segunda fase, empregue o teste beta, que é para os clientes em geral. Ambos precisam trazer para a empresa a receptividade do público, o sucesso da proposta de valor e aprimoramentos que devem ser feitos imediatamente.
Interprete os feedbacks
Interpretar essa etapa é de suma importância. Assim, após colher os feedbacks dos consumidores, verifique se o MVP precisa de alguma modificação e se ele está pronto para ser lançado no mercado. Ademais, avalie cada resposta criteriosamente e veja se faz sentido ao seu negócio. Afinal, você busca lucratividade nele.
Quais são os erros mais cometidos e como evitá-los?
Todo esse período de teste e criação é gratificante e de muita expectativa. De modo que o MVP proporciona recursos para que a melhoria ocorra continuamente nos produtos ou serviços. Por outro lado, é necessário conhecer os principais erros para que possam ser evitados. Sendo assim, confira eles a seguir:
- trabalhar com público grande é um equívoco. Portanto, procure segmentar os clientes;
- desconsiderar o feedback dos consumidores é ir ao encontro do fracasso. Por isso, esteja disposto a ouvir as suas considerações;
- começar os testes sem prazo não dará o resultado que precisa. Logo, determine data de início e fim, de tal forma que o tempo não seja longo;
- evitar o uso de ferramentas que auxiliam na fase de desenvolvimento do produto ou serviço. Desse modo, busque as que mais atendem suas necessidades para conseguir formatar todo o processo;
- deixar de fazer as melhorias que precisa. Após o feedback, invista no aprimoramento quantas vezes for necessário.
Enfim, você agregou no seu conhecimento o que é MVP. Entretanto, saiba que ele não está relacionado somente às startups. Ele pode ser usado por empresas que desejam reduzir custos, obter agilidade nos processos internos e serem inovadoras.
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